eu google.com, pub-8793333535661611, DIRECT, f08c47fec0942fa0 google.com, pub-8793333535661611, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Moda de Negona: #30ContraTodas: a sororidade x cultura do estupro

27 de mai. de 2016

#30ContraTodas: a sororidade x cultura do estupro

Gente, como não ficar perplexa diante desse caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro? Eu li reportagens a respeito e me coloquei no lugar desta menina. O medo do estupro está presente nas nossas vidas, o tempo todo. Pare por alguns segundos e reflita: quantas vezes evitei passar por certos locais porque tive medo? Quantas vezes mudei uma peça de roupa por medo?



Desde ontem, muitas pessoas tem demonstrado seu assombro nas redes sociais usando a hashtag #pelofimdaculturadoestupro. Mas, afinal: o que é essa cultura do estupro? É todo esse processo cultural que faz do estupro algo natural para o homem e responsabilidade da mulher, fazendo da vítima a responsável por algo que ela não fez. Sabe quando alguém fala "ah, fica andando com essa roupa curta? tá pedindo pra ser estuprada!"? Isso é fala da cultura do estupro. Ou quando nos ensinam a fazer coisas para evitar que isso aconteça com uma de nós? Também é! 


Precisamos dar um basta nisso, negada! Nada justifica um ato desse,uma violência dessa natureza. E é aí que entra a sororidade! E o que é essa sororidade? É reconhecer em outra mulher uma companheira, uma irmã,pois juntas somos mais fortes. Juntas, podemos lutar e combater o machismo e garantir a nossas filhas, irmãs, amigas, colegas, mães um futuro melhor. Um futuro aonde ninguém abuse do nosso corpo e fique impune. Um futuro aonde a gente possa andar livremente independente da roupa ou da companhia.



Deixo aqui o vídeo da Sa Ollebar, do canal Preta Pariu. Sejamos irmãs umas das outras. Não julguemos outras mulheres. Vamos oferecer uma mão amiga a todas. 



Com amor e esperança,

AnaLu Oliveira
@modadenegona

2 comentários :

  1. E esse tipo de pensamento não está longe de nós. É um sentimento que temos que combater até dentro de nós mesmas. Confesso que de cara eu pensei mau da garota, mas a culpa definitivamente não é dela, e sim daqueles arremedos de ser humano. Eu como mãe tenho medo, mas quero tentar criar meus filhos com outros olhos. Sem medos. Agradeço o texto maravilhoso, que me dá força pra mudar.

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  2. Deka, como é gratificante ler seu comentário <3 São palavras assim que me dão forças para seguir em frente com o MdN! Desconstruir o machismo que existe dentro de nós é o primeiro passo. Bjoooo!

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