Se você já assistiu Grey's Anatomy, Scandal ou How to Get Away with Murder, certamente você xingou esta mulher em algum momento. Conhecida por criar dramas aclamados pela crítica e pelos fãs, Shonda Rhimes faz das suas séries verdadeiros espaços para debater as mais variadas questões. Lgbtfobia, relações homoafetivas e interraciais, racismo, violência doméstica, aborto, acessibilidade, o pós guerra dos Estados Unidos são algumas destas questões.
Shonda (de vermelho) com Ellen Pompeo, Viola Davis e Kerry Washington |
Mas, hoje não quero falar sobre estas séries e sobre as inúmeras vezes que chorei assistindo Grey's Anatomy (uma das minhas séries favoritas). Quero falar sobre "O Ano em que disse sim", livro escrito por Rhimes e que é simplesmente aquele empurrão necessário pra gente tomar coragem e ir em busca dos nossos sonhos.
Shonda Rhimes conta de maneira bastante intimista como uma simples fala de sua irmã a fez repensar o modo como ela lidava com a vida. "Você nunca diz sim para nada" foram as seis palavras que fizeram Shonda rever como ela encarava os desafios, como lidava com seus amores e até mesmo como encarava o próprio trabalho.
Ao longo da narrativa é possível entender o quão poderosa é a palavra SIM. Mas, não pense que dizer SIM é algo fácil ou algo que pode ser feito de maneira irresponsável. Dizer SIM nos obriga a enfrentar nossos medos, nossos vilões internos, nossas crenças e valores. É um processo bastante transformador e muito intenso, acredite! Intenso até mesmo pra quem teve coragem de matar Derek e O'Malley (malditos episódios!).
Normalmente, não sou uma pessoa que dá spoiler. Mas, vou colocar aqui alguns trechos pra que vocês vejam o quão maravilhoso é esse livro. Olhem só:
"Sonhos são lindos. Mas são apenas sonhos. Passageiros. Efêmeros. Lindos. Mas sonhos não se realizam apenas porque você os sonha. É o trabalho árduo que faz as coisas acontecerem. É o trabalho árduo que cria a mudança"
(Capítulo 05 - sim a dizer toda a verdade)
"Eu trabalho. Tenho um emprego.
Pessoas com empregos não costumam ter tempo para assar bolos. 'Mas ser mãe também é um emprego, Shonda'. Posso ouvir alguém lendo este livro e dizendo estas palavras agora mesmo.
Sabe o que respondo a isso?
NÃO.
NÃO É.
Ser mãe não é um emprego.
Pare de atirar coisas contra mim.
Sinto muito, mas não é.
Acho ofensivo para a maternidade chamar 'ser mãe' de emprego.
Ser mãe não é um emprego.
Ser mãe é quem a pessoa é.
Ser mãe e quem eu sou.
Você pode deixar o emprego. Eu não posso deixar de ser mãe. Sou mãe pra sempre. Mães jamais tiram folga, mães jamais tiram férias. Ser mãe nos redefine, nos reinventa, nos destrói e reconstrói. (...) Ser mãe arranca nossos corações dos corpos e os prende a nossos minúsculos humanos, e os lança no mundo, para sempre reféns".
(Capítulo 06 - Sim a se render à Guerra das Mães)
"Comecei a pensar que somos espelhos. O que você é se reflete de volta para você. O que vê em si mesmo, pode ver nos outros, e o que outros veem em você, podem ver em si mesmos.
Isso é profundo.
Ou é burro."
(capítulo 10 - sim, obrigada!)
Quem é Shonda Rhimes?
Nascida em Illinois (Chicago), Shonda Rhimes é uma autora fodástica! Roteirista, produtora e cineasta formada em Dartmouth e pós graduada em Cinema, Rhimes é a mente brilhante a frente de Grey's Anatomy, Scandal, Private Pratice, How to get away with Murder e The Catch. Além disso, é fundadora da produtora Shondaland - lugar onde vive com suas três filhas: Harper, Emerson e Beckett. Capricorniana (informação importante para quem é louca dos signos) e fã de Game of Thrones, Shonda é a filha caçula de uma família de 6 irmãos.
E você, já quer comprar esse livro sim ou com certeza?
Que este livro inspire você assim como me inspirou.
Até mais!
AnaLu Oliveira
@modadenegona
E você, já quer comprar esse livro sim ou com certeza?
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